Flamengo vai capitalizar Love com produtos licenciados

O Flamengo promete capitalizar as ações em torno de Vagner Love até o dia 10 de julho, quando termina o contrato do jogador. Sábado, na estreia do atacante, crianças entraram com ele no gramado do Engenhão com camisa em sua homenagem e espécie de peruca, que imitava as tranças rubro-negras. O carisma natural e o primeiro jogo com dois gols fazem com que a diretoria fique ainda mais certa do sucesso da nova linha de produtos.

As imagens da camisa e da peruca já estão disponíveis no site do clube, mas ainda não foram colocadas à venda por causa dos processos burocráticos de licenciamento. A expectativa é que a venda seja grande já a partir desta semana.

"Acho que a camisa vai ser um grande sucesso. Ela ficou muito bonita", afirmou o vice-presidente de marketing do Flamengo, Henrique Brandão. "A peruca já existia. É muito vendida no Carnaval. Só aproveitamos o produto para deixar parecido com as tranças do Vagner Love. Tenho certeza de que a torcida vai gostar muito dos dois itens".

O dirigente admitiu que não houve um planejamento específico para a situação, já que foi pouco o tempo desde a apresentação do jogador. A camisa e a peruca foram os objetos mais simples que surgiram numa ação de urgência. "A gente está trocando o pneu da bicicleta pedalando. Temos 20 dias de trabalho e estamos fazendo o planejamento junto com as ações", explicou o dirigente.

Entre essas ações, está o contrato de patrocínio com a Batavo, no valor de R$ 25 milhões anuais. A votação no Conselho Deliberativo vai acontecer amanhã (terça-feira) e, sendo aprovado, o time entra em campo no dia seguinte, contra o Americano, já com o uniforme com o patrocinador na frente e nas costas.

Ainda estão abertas as negociações para encontrar patrocinadores que desejem estampar suas marcas na manga e na frente do calção. O Flamengo exige os valores de R$ 10 milhões e R$ 5 milhões, respectivamente, para os espaços. Por enquanto, a Hypermarcas, dona da Bozzano, a Suvinil e a Ale já se manifestaram. "Nos próximos 15 dias, devemos estar com tudo resolvido", acredita Henrique.